Hoje assisti a um
programa na TV que falava sobre as dificuladades de locomoção de cadeirantes em
Paris. A reportagem mostrava as intermináveis escadas das estações de metro, as
calçadas irregulares, as alturas das sarjetas, as entradas dos bares e lojas
que não possuíam o tamanho adequado para o acesso das cadeiras e, obviamente,
os ônibis que apesar de indicarem que estão aptos a receber os cadeirantes,
quando um cadeirante tenta entrar no ônibus, o sistema de entrada especial
(aquela especie de elevador) não funciona - interessante que a reportagem parou
vários e apenas em um o cadeirante personagem teve sucesso.
Fiquei pensando sobre o
Rio de Janeiro e sobre os cadeirantes. Obviamente que não é possível fazer
comparações sobre a qualidade de vida nas duas cidades e muito menos dizer o
que é melhor ou pior, contudo, alguns problemas estão em todas as cidades e nos
mostram que ainda é necessário avançar em muitas situações.
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Ontem foi a primeira vez
que avistei a Torre Eiffel à noite. Eu estava obcecada com o fato da casa onde
resido não possuir potes de plástico para armazenar a comida na geladeira. Daí
encontrei um rapaz que estava voltando para o Brasil e vendendo os seus potes
por 5 euros. Aproveitei e também comprei a sua cafeteira italiana por 6 euros.
Agora a casa está completa. Voltando à Torre. Ele mora na periferia, do lado
direito do rio Sena, e lá fui eu em sua casa buscar minhas novas aquisições.
Acho que até hoje foi o maior trajeto que já fiz. Muito longe. Confesso que me
deu um certo medinho no metro. O lugar é bem diferente da Paris que meu olhar
ainda ingenuo conhece. Assim como no Brasil, é periferia, é longe do centro,
tem menos investimentos. Bom, de qualquer forma, pude ver a Torre iluminada.
Très jolie!
xxxxxx
Estou em um seminário
sobre Istambul tão chato! Olho para os lados e vejo meus colegas com seus laptops, todos
conectados no facebook, e eu ainda usando meu caderninho.
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