terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Fagner, o melhor cantor do universo

Não sei porque mas hoje lembrei de um grande amigo do meu padrasto que era muito fã do Fagner. Para ele, o Fagner era o melhor cantor do universo.
Pensando nisso, e ouvindo muitas músicas desse distinto cantor, tendo a concordar com Eliel. O Fagner é o melhor cantor do universo.

Espumas ao vento

Sei que aí dentro ainda mora
Um pedacinho de mim
Um grande amor não se acaba assim
Feito espumas ao vento
Não é coisa de momento, raiva passageira
Mania que dá e passa, feito brincadeira
O amor deixa marcas
Que não dá pra apagar

Sei que errei estou aqui pra te pedir perdão
Cabeça doida, coração na mão
Desejo pegando fogo
E sem saber direito a hora e o que fazer
Eu não encontro uma palavra só pra te dizer
Ah! Se eu fosse você eu voltava pra mim de novo

De uma coisa fique certa, amor
A porta vai estar sempre aberta, amor
O meu olhar vai dar uma festa, amor
Na hora que você chegar

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Das frases que não saem da nossa cabeça

Filosofia de bar é uma parada muito importante e nem sempre valorizada como deveria. As vezes as pessoas elaboram conceitos e teorias que mudam completamente a forma de pensar e interagir com os outros daquele que ouve, compreende e absorve tal informação.
Olha como é profundo: "Quer romance, meu bem, compra um livro!"

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Adeus ano velho!

Literalmente o ano será novo. Todas as coisas irão recomeçar e nada será como antes. Lembrei da Elis e divido aqui:

Eu já estou com o pé nessa estrada
Qualquer dia a gente se vê
Sei que nada será como antes amanhã

Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Sei que nada será como está, amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol

Num domingo qualquer, qualquer hora
Ventania em qualquer direção
Sei que nada será como antes, amanhã

Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Sei que nada será como está, amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Coisas de natal

Estamos quase no fim do ano. Todos já estão com as baterias bem fraquinhas e loucos para entrarem em recesso, descansar, ver a família, viajar, enfim, aproveitar esses dias de folga e de festas. Geralmente, nesse período, os mais diferentes grupos brincam de amigo oculto, secreto ou coisa que o valha. É claro que todos conhecem essa brincadeira. Confesso que eu adoro amigo oculto. É coisa de infância, sei lá.
O problema é que, definitivamente, eu não tenho sorte com essa parada. É uma sina que me acompanha há muitos natais. E acho que esse ano está especialmente acentuada a minha falta de sorte com a brincadeira. Deve ser porque estou em uma maré meio estranha mesmo, tem acontecido coisas boas, é claro, mas que a parada tá meio trash, isso tá.
Voltando a falta de sorte. Para iniciar a brincadeira, no curso de Inglês simplesmente esqueceram de mim! E logo esse ano que estou tão carente! Fizeram um amigo oculto de havaianas, meio brega, confesso, mas a galera do curso é adolescente, eu é que não me encaixava naquele grupo. A questão é que fiquei de fora e pra piorar nem podia faltar porque foi exatamente no dia da prova final. Eu nem acredito que depois de mais de muitos anos (jamais revelarei aqui) terminei essa chatice que consumia minhas manhãs de sábado. Bom, fiquei lá rindo das bobagens ditas, meio sem graça, com sono e louca pra ir pra casa (como sempre).
Depois veio o amigo oculto do trabalho. Um grupo enorme com pessoas que nem se conhecem direito e tem que comprar presentes para outras. É óbvio que tem tudo para dar errado. Até que tive sorte, tirei uma pessoa que conhecia um pouco e comprei um presentinho bem básico. A questão é que quem me tirou não pode ir ao evento. Parece bobagem mas nesse ano que estou tão carente e tal e tal queria que alguém falasse sobre as minhas características em público para os outros adivinharem que era eu. Bobagem, eu reconheço, mas que queria, queria. Quero registrar que ganhei o presente depois e que adorei. Dessa vez, tive muita sorte!
Ainda faltam dois amigos pela frente! E esses dois que faltam, só de pensar, já fico toda arrepiada. É certo que, no final, vai dar errado. Embora um começou dando certo já que foi fácil comprar o presente, o outro, meu Deus, vai me dar um pouco de trabalho. Pedidos impossíveis para serem feitos em períodos natalinos. Esse é o espírito do Natal!

sábado, 12 de dezembro de 2009

Entre o papel e as palavras

Escrever é uma arte! Deveria ser mais fácil escrever do que falar, ou melhor, deveríamos falar menos e escrever mais. Eu principalmente.
Não que eu fale bem, o meu grande problema é que eu falo muito. Também não é no sentido de falar sem parar. Isso acontece nas vezes em que o que eu quero realmente fazer é impedido pelo meu sentimento de auto preservação, então falo sem parar como uma forma de proteção de mim mesma. Pensando melhor, a defesa deveria ser o silêncio completo, talvez dores de cabeça passassem mais rápido assim. Mas também não é sempre assim. O que acontece sempre é que eu falo demais, coisas que nem precisavam ser ditas!
Se eu tivesse o dom de escrever bem talvez eu pudesse falar de menos e sair escrevendo por aí. As coisas no papel ficam bem melhor. Ainda tem uma outra vantagem, você pode pensar muito antes de colocar as letras no papel e ainda pode apagar tudo se achar mais conveniente.
Agora, se já falou, tá dito, não tem como voltar atrás!



 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

1992 o ano onde tudo mudou!

Foi em 1992 que o Flamengo venceu pela última vez o Campeonato Brasileiro. Incrível como o tempo passa em uma velocidade surpreendente! Isso foi há 17 anos atrás em uma final no Maracanã contra o Botafogo.
Nessa época eu ainda estudava no Butinhá, estava na 6ª série e torcia pelo Botafogo. Cabe uma explicação: não que nessa época eu acompanhasse futebol mas meu pai é um botafoguense doente, desses que choram, passam mal, brigam com as pessoas, enfim, ele que dizia que eu era Botafogo e como eu sempre fui muito puxa-saco dele, aceitava para não contrariá-lo. Isso foi só uma fase pois no ano seguinte em que eu estava no auge dos meus 14 anos e da minha rebeldia, optei por torcer pelo time que havia sido o Campeão do Brasileiro, Flamengo, time que acompanho e sou apaixonada desde então.
Mas a história que vim contar aqui não tem nada com o meu pai e muito menos com a minha escolha futebolística. Tem haver com o marco que foi esse jogo na minha vida!
Bom, todos sabem que nessa final uma parte da arquibancada do Maracanã, do lado da torcida do Flamengo, caiu, algumas pessoas ficaram seriamente feriadas e houve uma morte. Pois bem, o menino que morreu se chamava Frederico e estudava na mesma escola que eu. Ele era da 8ª série - eu ainda estava na 6ª - mas o conheci por ocasião das Olímpiadas. Vale outra explicação: no Butinhá as Olímpíadas Escolares eram disputadas entre 4 Bandeiras - azul, vermelha, verde e amarela - e as turmas eram divididas entre esses grupos. Isso facilitava a socialização das turmas mais novas com as mais velhas e favorecia o clima de disputa entre as Bandeiras. Nesse ano, eu tinha sido sorteada para a Bandeira Vermelha e o Fred também, assim nos conhecemos. Outras duas pessoas, que também eram da mesma Bandeira e foram assistir ao jogo no Maracanã, ficaram feridas nesse acidente, o Charles e a Gabriela que, felizmente, se recuperaram.
Essa foi a minha primeira experiência com a morte. Me lembro perfeitamente do dia da Missa de 7º dia do Fred. Não houve aula e a irmã Oliveira pediu a todos os pais que levassem os filhos à Missa celebrada na Igreja da Praça Seca, paróquia onde as irmãs frequentam. No momento da Paz de Cristo, o Charles que estava com a perna toda engessada foi até a mãe do Fred para dar um abraço... esse momento eu nunca mais esqueci. Estava com a minha avó e dei um abraço nela tão apertado que lembro até hoje da sensação de proteção que senti e da angustia de não saber como e quando iremos morrer.
Mas deixemos as tristezas e questionamentos filosóficos sobre a vida pra lá! Passaram 17 anos, muitas coisas mudaram porém cá estou eu comemorando pela primeira vez uma vitória empolgante e sofrida no Campeonato Brasileiro do time que escolhi para torcer. Foi uma sensação maravilhosas que espero ter novamente no próximo Campeonato!
Eu sempre te amarei, onde estiver estarei, oh meu mengo!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Sei lá, mil coisas

Parece que tá tudo andando ao contrário. Como diz Raul: "parem o mundo que eu quero descer!"