quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Sabe quando você tem um vício? Então, quando você está tentando se livrar dele as primeiras horas são as piores. É a abstinência. Depois as coisas ficam controladas e se você mantiver a distância, a vida segue normalmente. É claro que precisa se conter para evitar o primeiro contato, porque, senão, já era, vai para o buraco de novo.
Mas o que quero falar é que a primeira noite de abstinência é foda. Talvez seja a pior de todas. Nessa noite que você sabe que não vai entrar em contato com a droga, você pira. Não dorme, não come, entra em paranóia, ensaia ter recaída, mas tem que se manter firme, tem que ser forte para caralho. Mesmo na pior, mesmo achando que não vai conseguir, mesmo sentindo dor física. Tem que suportar. Chore se for preciso, grite, esperneie, mas não caia na tentação de olhar o celular, ver email, entrar no facebook.
Se você conseguir se manter limpo por apenas uma noite, essa noite, a primeira, pode vir a droga que for, que você vai ter forças para dizer: VAZA DA MINHA VIDA, EU NÃO TE QUERO MAIS.

sábado, 10 de setembro de 2011

Eu tenho uma tese de doutorado para escrever. Isso é um fato. Para escrever a tese eu preciso antes escrever um texto e passar por um exame chamado Qualificação. E será somente após esse exame que eu estarei apta a candidatura à bolsa sanduiche, meu maior desejo no momento. E então por que eu não escrevo o texto para a qualificação? Porque simplesmente eu não consigo parar de lamentar, não consigo desapegar, não consigo me libertar... preciso de inspiração!

terça-feira, 17 de maio de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

Queria ter feito um monte de coisas. Ter ido a um monte de lugares. Conhecido um monte de gente. Lido muito mais livros. Escrito mais coisas. Queria ter tido mais tempo. Queria tanta coisa.
Vivo com essa eterna sensação que tá faltando alguma coisa, que poderia ser mais. Será que nunca vai acabar? Será que até o fim vai ser assim? É sempre vazio.

terça-feira, 22 de março de 2011

Li uma frase no twitter que tocou fundo no meu coração:
"O amor romântico é uma mentira, nele se inventa uma pessoa que não existe, idealizando-a e projetando nela."

sábado, 19 de março de 2011

Queria escrever sobre um tanto de coisas mas tô tão cansada que só consigo pensar em palavras soltas e sem sentido. Loucura deve ser algo bem parecido com isso. Vou dar um google com as palavras loucura e sintomas pra ver o que aparece.

Uma questão está me intrigando: por que fazemos as coisas esperando reconhecimento? Vou reformular: por que eu sempre faço uma coisa para alguém esperando que ela aconteça exatamente da mesma forma comigo? Sempre, sempre. E incrivelmente, não acontece, nem as coisas boas e nem as coisas ruins. Confuso, né?

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Jantar em família

Assim como todas as famílias, a minha também é anormal. Daí que meu pai - gente boa demais - levou um golpe e eu com pena resolvi chamá-lo para vir jantar em minha casa. Coisa que ele queria desde o dia em que me mudei e que eu nunca havia feito. Claro que jamais eu jantaria apenas com ele pois haveria uma morte e certamente no jornal Meia Hora teria uma manchete trágica. Evitei a fadiga e chamei meu irmão para mediar o delicioso jantar.
Lá pelas tantas, depois de algumas cervejas, doses de wisky e cachaças paratyanas, ele me revelou:
- Meu pai era a pessoa que eu mais admirei nessa vida. Me deu dois tiros e ainda assim continuei a admirá-lo.

Me diga, Brasil, como eu seria diferente?

domingo, 9 de janeiro de 2011

Sexta-feira. Sambinha maroto que tinha tudo pra ser ótimo mas não foi. Salão nobre do Botafogo, samba vazio, som muito alto. Duas coisas salvaram o samba: o Moacyr Luz e a presença do Heraldo Pereira (que vale um post especial).
Juntei meu suado e parco dinheiro para voltar de táxi. Calculei o valor da corrida e separei o dinheiro para pagar o transporte. Marianna pensou a mesma coisa e como sempre mais rápida que eu, sacou o dinheiro dela e pagou o táxi. Porém, faltaram 5 reais do pedágio e eu prontamente pedi que ele tirasse de 50 reais que estava em minhas mãos. Ele, claro, reclamou: - Não tem menor? E eu dei 10 reais. Ele me devolveu uma nota. Pasmem Brasil, o safado do taxista me devolveu uma nota de 10 reais que eu só percebi quando saí do taxi e ele já estava muito longe. Ódio eterno desse taxista que me fez de trouxa assim na minha lata.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

domingo, 2 de janeiro de 2011

Que venha 2011

Bom, acho que é quase uma unanimidade: 2010 não foi um bom ano! Mas felizmente ele já acabou e estou muito esperançosa com o ano que se inicia. Se ele terminar como começou, o ano promete!